A aplicação da Lei 10.639 nas escolas de Salvador, com ênfase para a rede municipal de ensino, foi o tema do Simpósio Matrizes Africanas e Educação Municipal – Diálogo sobre a Lei 10.639, realizado na tarde desta sexta-feira, no auditório do Cine-Teatro Plataforma, no Subúrbio Ferroviário.
O evento foi realizado pela Secretaria da Reparação e Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, da Prefeitura de Salvador, cumprindo prioridade definida pelo prefeito João Henrique. O simpósio teve o apoio da Fundação Cultural do Estado da Bahia e contou com as presenças de pais e mães de alunos, diretores, professores e coordenadores municipais do Subúrbio e Cajazeiras.
A SEMUR convidou o professor-doutor Manasés de Jesus dos Santos, conselheiro da OAB-BA e presidente do Movimento Negro Evangélico- MONEBA, a professora Gilcélia Cruz, do Fórum Nacional de Mulheres Negras e representante da Igreja Batista e o historiador e membro do Conselho da Comunidade Negra de Salvador, Marcos Sitael, religioso de matriz e africana.
O encontro foi solicitado pela ialorixá, Mãe Val, acadêmica de Direito e líder comunitária do Subúrbio. A SECULT foi representada pelas professoras Jacirema Santos, Juçara Rosa e Régia Ribeiro, mediadora dos trabalhos. A SEMUR esteve representada pelos titulares Ailton Ferreira e Edmilson Sales, além do seu corpo técnico e coordenadores. O professor Manasés defendeu a aplicação da Lei nas escolas, defendendo os estudos africanos para os alunos e condenou a ignorância e intolerância dos “incautos que estão aprisionados na cultura européia”.