Logo Prefeitura de Salvador

Encontro discute legado na cultura e culinária baiana e brasileira

encontrogastronomico0135Com o objetivo de divulgar a culinária africana e resgatar sua influência na cultura baiana foi realizado nesta terça-feira (21) o II Encontro Gastronômico de Países Africanos de Língua Portuguesa. A abertura do evento aconteceu na manhã desta quarta-feira (21), no Sesc/Senac, no Largo do Pelourinho, com palestras que enfocaram o marketing voltado para a gastronomia e o legado da cozinha africana no Brasil. À tarde, houve a parte prática do encontro com aulas-show no Centro de Práticas da Unifacs, na Avenida Paralela, e do Centro Universitário Estácio/FIB, no Stiep.

 

Segundo o secretário da Reparação, Ailton Ferreira, a importância do encontro é o resgate da contribuição que países africanos, como Angola e Moçambique, tiveram na formação da cultura baiana e brasileira. Destaca também que é uma oportunidade de os baianos conhecerem mais sobre essas nações e como vivem hoje seus povos. Além de Angola e Moçambique, Guiné Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe são os países africanos que têm o português como língua oficial.

 

“Quando você vai a esses países percebe que as pessoas sabem muito sobre o Brasil e nós conhecemos muito pouco sobre eles. Angola, por exemplo, é país que, depois de anos de guerra, vem crescendo de forma acelerada. Têm shoppings, bairros ricos e pobres como nossa cidade. Temos também que lembrar que a África não é um grande paíse, mas um continente com países e culturas diferentes”, afirmou Ailton Ferreira.

 

encontrograstronomico0125Legado – Após a abertura, que contou com a participação da representante da gerência de Sesc/Senac Pelourinho, Ana Maria Ferraz Passos, e da coordenadora do curso de Gastronomia da Unifacs, Luísa Talento, o especialista em marketing aplicada à gastronomia, Cristiano Sampaio, apresentou uma palestra sobre tema.

 

Em seguida, o especialista em culinária e costumes da África, o angolano Rui Fernandes, falou sobre o legado dos países daquele continente, primeiro, da Península Ibérica, em função da ocupação moura na Espanha e Portugal; e depois no continente americano, com os povos que vieram escravizados. “Nenhuma outra terra pode gabar-se de ter tantos temperos e formas de cozinhar como o continente africano”, colocou Fernandes.

 

Ele ressaltou ainda que, mesmo há onde há ingredientes comuns, o modo de preparo caracteriza diferentes regiões. “No caso do quiabo, se for comido cortado como vemos no caruru, sabemos que é da Costa da Guiné. Já se servir inteiro, o prato será da região de Moçambique”, exemplificou Fernandes.        

 

FONTE: SECOM

 

© 2022 Copyright: Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SEMIT)
Skip to content