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Observatório pretende inibir discriminação racial no Carnaval

Cerca de 90 profissionais passaram por capacitação, finalizada na terça-feira (14), para atuar no Observatório da Discriminação Racial, LGBT e Violência contra Mulher, durante o Carnaval. O encerramento do treinamento ocorreu no Centro de Cultura Vereador Manuel Querino, na Praça Municipal. A ideia é que os servidores atuem como observadores da festa, de modo a inibir situações que desrespeitem os direitos humanos. O trabalho das equipes será de sexta (17) a terça-feira (21). 

 

A capacitação, realizada pela Secretaria Municipal de Reparação (Semur), em parceria com a Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), teve quatro encontros. Dentre os temas abordados pelos profissionais houve questões relacioandas a racismo, preconceito e discriminação no Carnaval, o papel das equipes na identificação das violações, infrações relacionadas à Lei Antibaixaria e violência contra a mulher. 

 

Mapeamento de violações – O presidente do Conselho Municipal das Comunidades Negras de Salvador (CMCN), Evilásio da Silva Bouças, participou de todas as edições do Observatório no Carnaval e reforçou a importância do mapeamento das violações durante a festa. “É uma missão muito importante, porque o Carnaval reflete os acontecimentos do dia a dia. Tudo que ocorre de forma espaçada na cidade, se concentra no Carnaval. Com esse trabalho, fazemos com que políticas públicas assertivas aconteçam. Várias questões foram melhoradas a partir do trabalho dos observadores”, afirmou. 

 

O Observatório tem a missão de prevenir e combater as discriminações e desigualdades de gênero, raça e identidade. Além de identificar ocorrências e construir indicadores para que o município possa se articular frente aos problemas identificados, os agentes de observação orientam os foliões sobre como denunciar infrações. 

 

A observadora Soranei Castro trabalha na folia há seis edições e destacou como o olhar apurado das equipes para as violações pode ajudar Salvador a se tornar um ambiente mais humano para todos. “Dentro desse trabalho, a gente vê a importância de dar subsídio para a elaboração de políticas públicas. A violência vem crescendo de uma forma assustadora e, com os observadores, o município consegue dar uma resposta mais rápida a essas questões”, contou.

 

Fonte: SECOM

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