Com índices consideravelmente altos em relação ao ano passado, o Observatório da Discriminação Racial e LGBT, Violência contra Mulher e Exploração Sexual da Criança e Adolescente conclui seus registros de observação nesta quarta-feira (dia 05) de cinzas. Além da central de videomonitoramento e de uma equipe responsável pela cobertura televisiva, impressa e online, o Observatório contou com 140 observadores distribuídos nos circuitos, nos postos policial e de saúde.
Os dados finais do Observatório serão divulgados em um relatório com o descritivo por eixo – gênero, raça e orientação/identidade sexual e exploração sexual da criança e adolescente, conjugados as ocorrências por dia, horário e circuito.
Para a secretária da Reparação, Ivete Alves do Sacramento, “este diagnóstico oriundo de dados do carnaval permitirá a Prefeitura de Salvador a criação de medidas que reduzam a presença dos fenômenos discriminatórios para o próximo carnaval”, afirma a gestora.
A proposta do Observatório visa construir indicadores que sejam utilizados como subsídios para a formulação e implantação de políticas públicas para promoção da igualdade racial e valorização da diversidade na cidade de Salvador.