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OAB apoia religiões afro-brasileiras e repudia sentença

A seção baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB- -BA) levou a público uma nota na qual condena a decisão do juiz federal Eugênio Rosa de Araújo, da 17ª Vara do Rio de Janeiro, que  se recusou a retirar da internet vídeos apontados como ofensivos a religiões de matriz africana.

O magistrado considera que “as manifestações religiosas afro-brasileiras não se constituem em religiões”.

A nota, publicada domingo à noite, é assinada pelo presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz. A entidade classifica como “lamentável” a fundamentação em que o juiz afirma, entre outros, que “o candomblé e a umbanda não contêm os traços necessários de uma religião” por “não possuírem um texto-base (como a Bíblia ou o Corão), uma estrutura hierárquica nem um Deus a ser venerado”.

Para o presidente da Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (Acbantu), Raimundo da Silva, as afirmações do juiz são “ofensivas” e “intolerantes”. “Além de um equívoco, é uma ofensa para todos nós. É intolerância religiosa e é contra a constituição”, disse.

Fonte A Tarde Online

 

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