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Estudantes americanos visitam a SEMUR

Um grupo de estudantes da Earlham College, da cidade de Richmond, no estado da Virginia, dos Estados Unidos, visitaram a Secretaria Municipal da Reparação na manhã desta terça-feira (05). Os intercambistas, que fazem parte de um projeto de pesquisa voltado para o estudo de pessoas afro-descendentes no Brasil, desembarcaram em Salvador no último sábado (2) e já conheceram locais históricos como o Mercado Modelo.

Os jovens são graduados e buscam se especializar no estudo da cultura e história africana. No itinerário, já conheceram Brasília no Distrito Federal, com o objetivo de aprender sobre a política brasileira. O próximo passo é conhecer a população quilombola de Salvador e aprender sobre a sua história. A SEMUR, que coordena programas voltados para a assistência dessa comunidade, promoveu uma reunião entre os pesquisadores e servidores para dialogar a respeito do assunto.

A pesquisadora Louisa ressaltou a importância de um encontro como este, “é muito importante conhecer uma cidade que é majoritariamente negra, pois em Brasília nós conhecemos a política, mas em Salvador nós conhecemos as pessoas que são afetadas diretamente por essas políticas.” ressaltou. Quanto a relevância de um órgão que cuida especificamente de ações voltadas para a comunidade negra, Louisa faz uma comparação com os EUA, “lá, nós temos diversas políticas sociais para negros e brancos, mas não são tão concentradas como aqui, por isso é muito importante saber que aqui existe programas específicos para que a comunidade possa se posicionar melhor perante a sociedade, depois de um longo histórico de escravidão”.

Louisa ressaltou ainda que ficou impressionada com o fato de ter tantas pessoas negras ocupando funções políticas, “com esta diversidade é possível evitar que apenas um grupo racial coordene políticas para todas as outras etnias.”

O grupo ficará em Salvador até o próximo sábado (9), e depois parte para o Rio de Janeiro a fim de continuar seus estudos. A imagem que fica da capital baiana, segundo os estudantes, é da cultura em sua prática, “eu já dançava capoeira com minha família há muito tempo nos EUA, mas foi muito significativo vivenciar esta cultura ao vivo”, concluiu.

 

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